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Kirk Franklin em São Paulo turnê 2011

Kirk Franklin é mais um gringo que fez show no Brasil e se encantou com a energia de nosso país.Ele já esteve outras vezes Aqui, em 2004 e 2008, impactando milhares de vidas através de suas músicas, que mais soam como melodias celestes e, na ocasião, declarou: “Desde a última vez que estive no Brasil, fui muito impactado e marcado pelo que vi e senti nesse lugar. Foram noites inesquecíveis. Acho que Deus tem grandes coisas para essa terra!”, e ele tinha razão: jamais esqueceria o povo brasileiro e nós também jamais o esqueceríamos.

Kirk Franklin volta ao Brasil pela terceira vez, em São Paulo, nos dias 7 e 8 de Outubro de 2011, na Casa de Show Bola de Neve ,Olympia numa turnê magnífica, para lançar seu trabalho “Hello Fear”, tradução “Oi Medo”. Com realização da Igreja Apostólica Renovação Crista de Alphaville.


Kirk nasceu em Fort Worth, no Texas. Abandonado por sua mãe, foi criado pela tia, Gertrude, que coletava e vendia latas de alumínio para que Kirk pudesse começar suas primeiras aulas de piano, aos quatro anos de idade e, aos onze anos, já liderava o coral adulto da Mt. Rose Baptist Church. Recebeu sua primeira oferta de contrato aos 7 anos, mas sua tia declinou do convite. Apesar de sua forte ligação com a religião, Franklin se tornou rebelde em sua adolescência e, na tentativa de mantê-lo longe de problemas, sua tia conseguiu uma audição em uma conservatório profissional para jovens, onde foi aceito.

Após alguns anos, Franklin retornou à igreja, onde começou a dirigir um coral. Também fundou um grupo Gospel, The Humble Hearts, que gravou uma das composições de Franklin que chamou a atenção da lenda Gospel, Milton Bigham. Impressionado, Bigham o incumbiu de liderar o coral DFW Mass Choir na gravação da canção “Every Day With Jesus”, composta por Franklin. Milton convidou Franklin (aos vinte anos de idade) à liderar o coral na convenção Gospel Music Workshop of America.

Mas, foi nos anos 90, que começou de fato a carreira musical de Kirk. Em 1990, ele organizou “The Family”, um coral de dezessete vozes, formado com amigos e vizinhos. Em 1992, Vicki Mack-Lataillade, o co-fundador da gravadora GospoCentric, ouviu uma de suas “demo tapes” e ficou tão impressionado que imediamente contratou Kirk & The Family. Em 1993, o grupo, agora conhecido como Kirk Franklin & The Family, lançou seu álbum de estreia “Kirk Franklin and The Family”. Passou quase dois anos nas paradas gospel e R&B, e conseguiu o disco de platina. Permaneceu em número 1 da parada Billboard Top Gospel Albums por 42 semanas. Foi também o primeiro grupo musical Gospel a vender mais de um milhão de cópias.

Dois anos mais tarde, após lançar em 1995 um álbum com canções de Natal, “Kirk Franklin & The Family Christmas”, o grupo lançou “Whatcha Lookin’4”, em 1996. O álbum foi certificado como platina dupla e Franklin ganhou seu primeiro Grammy Award na categoria Melhor Álbum Contemporâneo de Soul Gospel. Nesse mesmo ano, Kirk casou com sua amiga de longa data Tammy Collins. Juntos, tiveram dois filhos: Kennedy, nascida em 1997 e Caziah, nascido em 2000.

O ano de 1997 trouxe outro álbum, uma colaboração com o grupo God’s Property, com o nome “God’s Property from Kirk Franklin’s Nu Nation”. O disco fez com que Franklin levasse mais um Grammy na categoria Best Contemporary Soul Gospel Album, assim como outras três nomeações.

“The Nu Nation Project” foi lançado em 1998. O primeiro single, uma versão de uma canção de Bill Withers, “Lean On Me”, teve participações, para alguns controversas, de artistas do mundo laico, incluindo R. Kelly, Mary J. Blige e Bono do U2. Juntos, com Crystal Lewis e The Family, “Lean On Me” e o segundo single “Revolution” (com participação de Rodney Jerkins) e trouxe o terceiro Grammy a Franklin. Em 2001, Franklin se aventurou em um novo território, produzindo a trilha sonora do filme “Kingdom Come”.

O álbum de 2002, “The Rebirth of Kirk Franklin”, ficou no topo da parada Gospel Albums por 29 semanas, e número 1 na parada Hot R&B/Hip-Hop Albums, sendo certificado Platina. O disco tinha participações de Bishop T.D. Jakes, Shirley Caesar, TobyMac, Crystal Lewis, Jaci Velasquez, Papa San, Alvin Slaughter e Yolanda Adams. Foi o primeiro álbum de Kirk a não ganhar o Grammy.

Em 2004, esteve pela primeira vez no Brasil no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde se apresentou no Credicard Hall.

Em 4 de Outubro de 2005, Hero foi lançado nos EUA. Foi certificado Ouro em 2 de Dezembro de 2005 e Platina em 14 de Dezembro de 2006. Foi número 1 tanto na parada Billboard Top Christian, como na Top Gospel Albums. O primeiro, “Looking For You”, foi um sucesso, e também faz parte da trilha sonora de “Norbit”, filme de 2007, estrelado por Eddie Murphy. Foi seguido por “Imagine Me”, que também alcançou o primeiro lugar na parada R&B. Em Dezembro de 2006, Kirk Franklin ganhou dois Grammy Awards, por “Hero”. Além disso, “Hero” também recebeu, em 2007, o prêmio Stellar Awards como CD do Ano.

O décimo disco de Kirk Franklin, “The Fight of My Life”, foi lançado nos EUA em 18 de Dezembro de 2007. O álbum estreou na Billboard 200 no número 33 com 74.000 cópias vendidas na primeira semana. Atingiu número 1 das paradas Billboard Top Christian e Top Gospel Albums e número 7 na parada Top R&B/Hip-Hop Albums. O primeiro single, “Declaration (This is It)”, foi lançado em 23 de Outubro de 2007 e ficou no número 35 na parada Billboard Hot R&B/Hip-Hop Songs. O disco teve participações de alguns convidados, entre eles: Rance Allen, Isaac Carree, TobyMac, Da’ T.R.U.T.H., Doug Williams e Melvin Williams.

Em 2008, pela segunda vez, Kirk retona ao Brasil, para divulgar o seu nono trabalho “The Fight of my life” (A luta da minha vida) . Às 21:30 horas, Kirk Franklin pisava na Arena do Anhembi, declarando: “Desde que estive aqui vocês não saíram do meu coração! São Paulo, eu voltei!”.

Em 2010, Franklin lança sua biografia “The Blueprint: A Plan for Living Above Life’s Storms”, que em português significa “Um Plano para Viver Acima das Tempestades da Vida”. Neste surpreendente livro, o cantor e maestro Kirk Franklin mostra como superou diversas dificuldades em sua vida, desde o uso de drogas, ausência paterna e até quando se tornou pai aos 15 anos. Relatando como Deus agiu em sua vida e apontou para o caminho que ele deveria seguir.

Agora, em 2011, depois de aparecer na final do American Idol ,ele volta mais uma vez ao Brasil, apresentando o show “Hello Fear”. O espetáculo promete grandes emoções para Kirk e para todo o público brasileiro. Com a participação de nomes como o grande coral Renovation Mass Choir, Templo Soul, Total Praise, Neiva Dias e em especial o grupo Tribo de Louvor, que vão pisar no palco antes de Kirk Franklin. Certa vez, Kirk disse: “Deus é o poeta, eu sou a caneta e o coração das pessoas é o papel”. Então, que essa caneta possa escrever o nome de Jesus Cristo no coração de muitas pessoas nessa turnê de 2011. “E eu vou me calar e diminuir para que o Espírito Santo apareça e fale!”.

 
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Publicado por em setembro 10, 2011 em Sem categoria

 

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Historia da black gospel music

Todo mundo sabe que a black music é influência dos negros americanos. Mas isso começa lá na África do Norte. Os negros africanos receberam muita influência dos árabes e judeus, dos povos semitas. Por isso eles têm um jeito percussivo (rítmico) de falar as sílabas.

Na cultura africana eles têm o costume de cantar com respostas as chamadas Melopéias, a repetição de uma frase que dá suporte para que o solista possa improvisar.Quando foram trazidos para a América e postos como escravos eles cantavam pra lamentar suas tristezas, as chamadas Worksongs – cantavam com o timbre não impostado e do jeito rítmico e também adaptaram o inglês para o black english (o inglês negro americano de jeito rítmico de falar). Como na melopéia as worksongs também tem as perguntas e respostas no canto.

Os negros quando escravos eram evangelizados e após a libertação, os negros que foram adeptos do protestantismo permaneceram a freqüentar os cultos das Igrejas. Como era de costume dos brancos anglo-saxões cantarem os salmos, os negros aprenderam a cantar com os brancos, com a voz impostada e usando o diafragma, porém como eles não conheciam a escala diatônica (escala com sete notas) tinham dificuldades de cantarem nessa escala, por estarem acostumados com a escala pentatônica (escala de influência oriental com cinco notas), aliás, eles cantavam na pentatônica menor.E para complicar, eles sofriam muito com o racismo, o que os obrigou a se retirarem das igrejas brancas e fazerem seus cultos ao ar livre os chamados CAMP MEETING. E os salmos eram cantados com apelo no blues, ou seja, na escala pentatônica menor. Quando houve a libertação dos escravos, musicalmente falando, eles se dividiram em dois grupos os que seguiram a linha do Blues e os que seguiram a linha do Spiritual.Nasce então o Spiritual que era cantado à Capela (só voz). No Spiritual, com o movimento do Pentecostalismo (o avivamento das igrejas protestantes), ganha um ritmo mais avivado e urbano e os instrumentos passam a fazer parte, nasce o Gospel (na América do Norte, o gospel é um gênero musical e não música evangélica, como aqui).Coral americano

Mais tarde o Blues começa a ser tocado num ritmo mais acelerado, com um apelo mais sensual, nasce então o R& B (Rythm & Blues). Hoje o R&b é caracterizado pela batida pesada e feita eletronicamente. No Blues foi incorporado o instrumento, para manter a característica do lamento das worksongs e as respostas, dessa vez quem fazia, era o instrumento.Ray Charles – um cantor de Jazz e Blues começa a trazer para o secular o jeito de cantar do Gospel. E como ele outros cantores e cantoras Gospel começam a gravar no secular. Nasce a Soul Music, canto com alma – que é o jeito do gospel, porém com letras que falam de amor. (Interessante que, nos shows os cantores agiam como se estivessem num culto).

Black Music Gospel no Brasil No Brasil

O canto black gospel foi introduzido aqui nos anos 80, pelo cantor Álvaro Tito (uma voz, aliás, que lembra muito o timbre do Steve Wonder). Tivemos Depois, no começo dos anos 90, a aparição do Matos Nascimento (voz rouca estilo Ray Charles).

 Na metade dos anos 90, cresceu o movimento Black Gospel. A igreja evangélica Pedra Viva, em São Paulo, foi o grande celeiro de cantores e bandas, tais como: Templo soul, Quarteto feeling, Quarteto Lynk 4, The Family, Groove Soul, Soul Dream, Coral Just Sing (Comandado pelo cantor Robson Nascimento, que foi o modelo vocal inspirador para todos esses grupos e vozes), Raiz Coral (liderado por Ségio SAAS) e Black Singers. (cantoblack.com) É interessante lembrar que o black gospel, nos Estados Unidos, precedeu a Soul Music (versão secular do gospel), a partir dos anos 60, e fez toda uma geração se influenciar pelo modo ardoroso de se cantar com alma

 texto retirado de http://www.cantoblack.com

 
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Publicado por em março 6, 2011 em Sem categoria

 

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Musicos seculares gravando CD gospel.Você concorda?

Outro dia estava em um site de musicas e li sobre um cantor evangélico que ao gravar seu novo cd, contratou alguns músicos seculares para fazer parte do seu novo trabalho.O mais interessante é que essa pratica tem sido comum no meio evangélico, pois cada vez mais tem se apelado para músicos que não são evangélicos para gravar musicas gospel.

Ao ser perguntado sobre isso o cantor disse que o seu objetivo foi alcançado pois quando estavam gravando, um dos músicos ficou impressionado com as letras de alguns de seus louvores.
O salmo de numero 1 diz: ”Bem aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores”.Para gravar um CD é necessário isso, está em contato com outras pessoas que nesse caso não eram todas evangélicas.

 

Esta musica é santificada?

 

Talvez ao concordarem em participar de uma gravação de musica gospel, músicos seculares aceitem apenas pelo dinheiro ou por curiosidade, porém existem muitos músicos que teem certa afinidade pela musica gospel que é com certeza a musica que mais abrange todos os ritmos musicais e por esse motivo faz dos nossos músicos pessoas tão completas musicalmente.

 

A obra de Deus precisa de ajuda do mundo?

 

Há algum tempo atrás se essa pergunta fosse feita nas igrejas a resposta seria “não”.Porem nós temos visto cada vez mais o povo evangélico sendo abençoado pelos não cristãos no radio na, TV e na internet e as pessoas já percebem a necessidade desta interação.
Na verdade o que ouvi do CD foram musicas com letras inspiradas onde em uma delas o compositor faz uma critica pois quando era criança queria cantar um samba pra Deus, mas a igreja o condenava e agora ele já sendo adulto pode expressar o seu canto da forma que ele sabe.
Ao ver um vídeo evangélico no Youtube o que mais vemos são criticas a determinados ritmos, de evangélicos contra evangélicos, de cristãos contra não cristão, ou seja é uma confusão de entendimentos sobre como deve ser feito o louvor a Deus.
Jesus disse “Aquele que não é contra mim é por mim”.Diante desses versículos qual a sua opnião?
Esse tipo de relacionamento ajuda a obra de Deus ou atrapalha?Já ouvi falar “Hoje em dia Deus não opera nas vidas das pessoas como antes, pois o povo tem se misturado com o povo do mundo”, ou então “O reino de Deus não precisa de ajuda do mundo”.

 

O espaço está aberto, deixe seu ponto de vista.
 
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Publicado por em abril 18, 2010 em 1

 

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